quinta-feira, 28 de março de 2013

Livros 9º ano A - Triste Fim de Policarpo Quaresma

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA é um romance do pré-modernismo brasileiro e considerado por alguns o principal representante desse movimento.
Escrito por Lima Barreto, foi levado a público pela primeira vez em folhetins, publicados, entre Agosto e Outubro de 1911, na edição da tarde do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Em 1915, também no Rio de Janeiro, a obra foi pela primeira vez impressa em livro, em edição do autor.
O romance discute principalmente a questão do nacionalismo, mas também fala do abismo entre as pessoas idealistas e aquelas que se preocupam apenas com seus interesses e com sua vida comum.
Com uma narrativa leve que em alguns pontos chega a ser cômica, mas sempre salpicada de pequenas críticas a vários aspectos da sociedade, a história se torna mais tensa apenas quando o autor analisa a loucura e no seu final, quando são feitas duras críticas ao positivismo e ao presidente Floriano Peixoto (1891 - 1894). 
O autor optou por escrever a narrativa numa linguagem próxima à informal falada entre os cariocas. Ela se desenvolve em torno de Policarpo Quaresma, brasileiro e extremamente nacionalista, e é dividida em três partes, cada uma contendo cinco capítulos.

"Ele estava ali, só com sua glória e o seu tormento, sem amor, sem confidente, sem amigo, só como um deus ou como um apóstolo em terra ingrata que não lhe quer ouvir a boa nova. Sofria em não ter um peito amado, amigo em que derramasse aquelas lágrimas que iam cair no solo indiferente. Por aí, lembrou-se dos famosos versos: Se choro... Bebe o pranto  a areia ardente..."

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